As nossas vidas navegam entre princípios, convicções e resultados. Guiamos a existência por opções difíceis que fazemos, inspirados, mesmo sem o sabermos, por estes códigos de conduta. E, pelo meio, rompe a ética do cuidado. Não é feita de rupturas, fundadas em princípios fortes, nem é feita de frio cálculo, antecipando efeitos, directos ou longínquos, das nossas escolhas. É feita de atenção, anónima, ao pequeno gesto, ao suspiro ou ao sorriso do outro. É feita da mais densa das humanidades.