luz
Contaram-me de uma gravação a canivete na parede húmida de uma prisão numa ilha perdida. Dizia apenas “Resistir!”. Mesmo sem nenhum horizonte de futuro, mesmo quando o fim se apresenta definitivo, mesmo quando a História se fecha, a esperança acende a última luz. E guarda-a, teimosa e estupidamente acesa. Quem olha a Terra a partir do espaço não é a grande muralha da China que vê, mas os milhões de luzes de esperança que resistem.