Também o silêncio mata. Todas as munições juntas não chegam para destruir por dentro o que o silêncio, pensado e gelado, destrói. É um a arma feroz, habitada pelo mais fundo da nossa desumanidade. E, porque não destrói em massa, é meticulosa, personalizada. Pouco a pouco, cerramos fileiras nos exércitos cínicos do silêncio.