grandes
A memória das férias que eram realmente grandes abala-me. Era o tempo dos livros grossos, dos avós, das viagens mágicas, de um ritmo que mudava devagarinho até atingir um estranho registo de serenidade. Eram férias grandes no tempo e na humanidade. Agora que me resignei à moda de que férias de uma semana é um tremendo privilégio, essas férias realmente grandes ganham um sentido interpelador: que tempo nos damos para edificar a nossa própria humanidade?
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