A sacralização da disciplina do orçamento não pode servir para esquecer as angústias e os sonhos das pessoas concretas. Já houve quem dissesse o óbvio, que há mais vida para além do orçamento. Talvez esteja agora na altura de dar outro passo arrojado: o de propor que a riqueza das nações seja medida não pelo produto interno bruto mas sim pela felicidade interna bruta. Precisamos de regressar sempre à vida concreta de cada um. Só ela é o teste do sucesso ou fracasso das políticas. Porque de pouco nos valerá ter bons índices económicos se a tristeza ou o desânimo não forem superados.
palombella rossa
Salpicos de vida
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