Talvez as praxes académicas não sejam uma questão suficientemente importante que justifique uma tomada de posição da Igreja. Mas, valha a verdade, a Igreja às vezes fala enfaticamente sobre coisas muito mais triviais. Ora, talvez valesse a pena que a voz da Igreja se fizesse ouvir para analisar pública e criticamente o sentido de festa e de convivência que está presente nos rituais das praxes. Talvez valesse a pena que a voz dos cristãos se fizesse ouvir para denunciar a perversão da noção de comunidade que se adivinha no culto das praxes. Talvez a voz dos bispos não só em momentos de festa como a bênção em massa das fitas e das pastas, mas também diante de tensões e de clivagens como as que são suscitadas pelas praxes. Porque uma Igreja que abençoa e seduz não pode abdicar de criticar e de incomodar.
palombella rossa
Salpicos de vida
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