Friday, November 28, 2003

Fazem-nos falta jornalistas que sejam correspondentes de paz. Ser correspondente de guerra tornou-se num lugar quase tão prestigiado como arriscado. Levar a todo o mundo os detalhes de cada conflito é tido como uma missão de interesse público. Ao contrário, quando se reclama um jornalismo ao serviço da paz logo surgem as vozes críticas a apontar o pecado da falta de objectividade e da parcialidade. Triste o mundo em que a narração da guerra é objectiva e a invenção da paz é parcial.