as relações directas
Todos os anos morrem sete milhões de pessoas nos países mais pobres, vítimas de doenças como a sida, a tuberculose ou a malária. Sem o empenhamento do mundo rico, este número tenderá a aumentar. Mas o mundo rico insiste em assobiar para o ar. Uma pequena parte dos milhões gastos no combate militar à obsessão terrorista chegaria para desactivar solidariamente a bomba-relógio da fome e da miséria humana. É claro que não há uma relação directa entre terrorismo e pobreza. Mas é igualmente óbvio que há uma relação directa entre o pecado da falta de solidariedade e a angústia dos que – com razão ou sem ela – se sentem cercados de perigos e ameaças.
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