Reflectindo sobre o mandamento primeiro do amor, Bento XVI, na recente Encíclica "Deus é amor", faz da parábola do bom samaritano um separador das águas: "enquanto o conceito de 'próximo', até então, se referia essencialmente aos concidadãos e aos estrangeiros que se tinham estabelecido na terra de Israel (...), agora esse limite é abolido. Qualquer um que necessite de mim e eu possa ajudá-lo, é meu próximo. O conceito de próximo fica universalizado sem deixar todavia de ser concreto. Apesar da sua extensão a todos os homens, não se reduz à expressão de um amor genérico e abstracto, em si mesmo pouco comprometedor, mas requer o meu empenho prático, aqui e agora." A comunidade católica ouvirá correctamente este recado?