munique
Talvez seja preciso que um realizador consagrado de Hollywood filme o terrorismo e o contra-terrorismo para se dessacralizar a história da violência boa contra a violência má. Apaziguamento cobarde ou capitulação traidora, eis como se manda avaliar a condenação do olho-por-olho-dente-por-dente. Talvez seja preciso que haja óscares, posters e muito glamour para se aceitar o convite da serenidade e da decência. Talvez seja preciso um êxito de bilheteira para aceitar que a brutalidade nunca é senão brutalidade.
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