elogio da política
A campanha eleitoral passa na rua com fanfarra, bandeiras e um pelotão de jornalistas. O candidato distribui abraços e beijos. E ouve os desabafos, às vezes misturados com lágrimas de impotência e revolta. Esse afecto, essa atenção, consolam por momentos gente sem fim. A campanha eleitoral talvez não sirva para esclarecer eleitores nem para debater com rigor as políticas. Mas, ainda que por interesse e com grande superficialidade, é um tempo em que a solidão de muitos é quebrada por gestos de cuidado e de carinho. Isso é bom.
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