as mães
Salpicos de vida
Num tempo em que decorre em Lisboa a terceira sessão do Congresso Internacional para a Nova Evangelização, valeria a pena dirigir esse objectivo para os próprios cristãos. Pensar a evangelização como destinada à conversão do mundo descrente e como privilégio de cristãos cientes da imensidão da sua fé, é um tremendo equívoco. São os cristãos os primeiros a precisar de se reconverter permanentemente à radicalidade do Evangelho e a fazê-lo em diálogo com este mundo. Amando-o e não ensinando-o.
Começou ontem a Audição Pública “Por uma sociedade segura e livre de armas”, organizada pela Comissão Nacional Justiça e Paz. Em cinco sessões até Maio próximo, esta voz da Igreja far-se-á ouvir para pôr em evidência que a cultura da violência está aí no meio de nós e que as guerras são pouco mais do que a radicalização de um quotidiano com muitas violências tornadas triviais. A luta pela restrição da posse e uso de armas é uma luta pela paz. É desse lado que estão os cristãos, inequivocamente.