a suspensão do tempo
Esta é talvez a semana mais estranha do ano. crentes e não crentes viveram os últimos tempos mergulhados em discursos de fraternidade e de simplicidade prometidas. E agora vem esta estranha pausa de uns dias antes da chegada do novo ano. É como se fosse uma suspensão do tempo, na expectativa de que o que se disse e os gestos que se ensaiaram ganhem densidade e se tornem novo código de relacionamento real entre as pessoas. Este é, poranto, um tempo de transição. Em que o já da novidade se tornou visível e em que o ainda não da sua concretização plena ainda nos desafia.
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