A cada momento que passa somos mergulhados no discurso das inevitabilidades. Não há alternativa para o primado do capital sobre o trabalho, não há alternativa para o mercado como instância de (des)regulação social, não há alternativa para "as virtudes do centro". Ou melhor, haver há, mas são construções "erradas", "ultrapassadas" e, em última análise, "escravizantes". Portanto, como dizia o outro, há mas não há. Ora, tudo são escolhas. Sempre e só escolhas. E é por elas que seremos julgados. Nessa altura não valerá o alibi de que "não fui eu que escolhi, era inevitável..."