Não temos nada a temer senão o nosso medo. É por medo, e por mais nada, que nos acomodamos à ordem do dinheiro, do poder ou da conveniência social. É por medo, e por mais nada, que fugimos dos gestos de mudança e das vozes de denúncia. O discurso defensivo e condenador do mundo, que hoje predomina na Igreja, é o avesso da confiança radical que foi o legado mais perturbador de Jesus. Há nele muita capitulação ao medo.