o riso de deus
Victor Borge, pianista cómico ímpar, que fez do humor fino a mais forte das armas contra o nazismo, deixou-nos uma provocação sublime antes de morrer: “O riso – disse ele – é sempre a distância mais curta entre duas pessoas.” O riso é uma coisa séria. Porque afronta os poderes estabelecidos e tira do pedestal as verdades postiças feitas dogmas. Há-de haver uma teologia do riso, que diga que é dom de Deus a vontade genuína de rir. E que nos revele as gargalhadas de Deus diante das patetices dos homens.
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