manobras de diversão
Quem matou gente simples e anónima no metropolitano de Londres condenou aí à morte muitos milhares de africanos. Quem o fez, sabia o que fazia. Sabia que tirando a pressão das opiniões públicas sobre os oito líderes mais poderosos do mundo, fazendo-as concentrar no terror, as possibilidades de um compromisso forte para com o futuro de África se reduziriam a muito pouco. As dezenas de mortos de Londres ficam como expressão brutal de um ódio fundamentalismo e cego. Os milhares de mortos que se vão continuar a suceder em África ficam como desafio à mudança do mundo, em que a vida e o desenvolvimento valham mais que os lucros dos diamantes ou das esmeraldas.
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