Friday, June 24, 2005

nosso

Gritou-se que Portugal é nosso, destilou-se fel contra os imigrantes, acusados de serem agentes de criminalidade. Pintou-se um país a branco e preto, dividido entre herdeiros da lealdade à pátria e infiéis. Nada disto pode ser indiferente aos cristãos. E sobretudo deve-nos preocupar saber quanto deste discurso se faz, em surdina (ou não), nas nossas paróquias ou nos intervalos das reuniões dos nossos movimentos apostólicos. É que já não basta o testemunho inestimável dos que tecem a tolerância em cada minuto e em cada gesto. São precisas palavras. Palavras fortes e claras.