auto-análise
Tenho amigos que ouvem estes apontamentos. Há os que gostam do tom meio poético. Há os outros que comentam que parecem “coisas de padre”. Eu acho que ambos têm razão. Pensar a vida, vê-la com os olhos de um crente, colher as interpelações das palavras e dos gestos à nossa volta, falar como cristão sem debitar preceitos e regras é algo que é primo da poesia. Fazer tudo isto como exercício quotidiano de revisão de vida e dizê-lo alto, sem vergonha, insinuando a singeleza do Evangelho no horizonte é talvez o melhor que um padre nos pode dar neste tempo. Eu não sou padre nem poeta. Mas nem por isso deixo de me encantar com a vida e de o propor aos outros.
<< Home