frenesim abençoado
Não sei bem o que têm os estudantes para festejar por estes dias, nas suas queimas das fitas. Sei que o horizonte de futuro para quem estuda é muito carregado. Sei que o mundo do trabalho aparece às gerações de universitários actuais sob a forma de precariedade, de profissões desqualificadas e invariavelmente desligadas do que se estudou. Por isso, a festa soa-me cada vez mais a frenesim vazio. E as respectivas bênçãos das pastas, passando ao lado desta realidade, tornam-se puros rituais religiosos desse vazio.
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