os olhos
Uma menina índia, de um povo indígena da Guatemala falou para o director da equipa de televisão que filmava o quotidiano da tribo. E disse-lhe: “Eu quero saber de que cor vê você as coisas”. “Da mesma cor que tu”, respondeu ele. “E como sabe você de que cor vejo eu as coisas?” atirou-lhe ela. Vezes demais, damos por assente que a verdade que é a nossa é-o igualmente para todos os outros. Respeitamos pouco a singularidade de cada olhar e a individualidade de cada gesto. Não levamos a sério que cada um de nós é uma criação irrepetível de Deus.
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