na hora da nossa morte
Tornou-se uma banalidade dizer que “estamos mais pobres” quando morre alguém que marcou a nossa vida colectiva. Mas é muito mais do que uma banalidade. É a expressão de que o nosso melhor património são as palavras e os gestos dos outros. Que a nossa vida só se enriquece se os outros a habitarem. Que nós somos, sempre, ecos de muitos outros. A morte do outro é um pedaço da nossa morte.
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