mata-mata
Inebriados pelas vitórias ou deprimidos pelas derrotas, vamos aceitando uma visão do mundo que o transforma num campo de competição final: ou matas ou és morto, ou ganhas ou és lixo. Este é, por isso, o tempo certo para dizer, contra todos os ventos dominantes, que a margem é um lugar de interpelação. Que a educação para o insucesso é uma prioridade moral. Que a força de uma sociedade se vê muito mais no carinho que dedica aos seus perdedores do que na glorificação eufórica dos seus vencedores.
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