de arquinho e balão
Ter santos queridos pelo povo não por serem mártires ou carrancudos mas antes por serem casamenteiros ou protectores dos pobres é uma das fontes de riqueza do cristianismo. A vida casta e austera, o ascetismo ou o martírio, se despegados do coração do povo, podem dar santidade mas não fazem escola. Não creio que haja santos impopulares. Num tempo como o nosso, em que tantas vezes se invoca o bem do povo para justificar políticas assumidamente impopulares, a vida de S. Pedro, de S. João ou de Sto. António faz abanar as estruturas.
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