Dizem os editorialistas que esta é a silly season. A estação tonta, em que não há nada de importante para noticiar, em que é o quotidiano, na sua normalidade desinteressante, que se destaca e em que não há factos transcendentes a divulgar. Esse é, no entanto, um grande desafio: fazer do quotidiano normal, sem nada de especialmente notório, um tempo rico nas nossas vidas. Que só é tonto porque não obedece aos cânones da velocidade sem sentido e da competição sem alma.