Monday, March 03, 2008

dogmas

Ai de quem se afirme contra a inevitabilidade de reformas! Terá sobre si o estigma do imobilismo ou, pior, da conservação de privilégios próprios. Há um novo e pesado maniqueismo na sociedade portuguesa: de um lado a mudança, do outro a prudência. O rolo compressor da primeira é a imagem invertida do medo que habita a segunda. Mudar para quê? Conservar o quê? São as duas perguntas mais difíceis do nosso tempo. O discernimento é o quê?