11 de fevereiro
Uma Igreja que faz da condenação do mundo moderno o seu discurso do dia-a-dia não dá espaço a que se concretize uma efectiva autonomia das realidades terrestres. Nos direitos humanos só consegue ver revolta contra Deus como senhor do destino. No primado da razão só consegue ver o pecado da soberba. Numa Igreja assim, a consciência de cada um(a) não é o lugar mais íntimo e indisfarçável de Deus. Uma Igreja assim usa as regras sociais e os códigos penais para impor o absolutismo da sua verdade. Tem razão o Papa: é preciso mudá-la para a pôr ao ritmo do Vaticano II...
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