pensamento
O pensamento social da Igreja foi sendo feito em momentos de crise, na iminência de rupturas violentas. Nas encíclicas, nos registos das "semanas sociais" e nas obras de teólogos/as, foi essa urgência de conversão e de mudança que se foi exprimindo. A centralidade dos pobres foi o princípio inabalável, suporte às vezes de compromissos, outras vezes de rupturas. Também nisto a Igreja portuguesa tem sido periférica, acolhendo passivamente a reflexão que se produz no seu exterior. Diante da polémica sobre os serviços públicos e o Estado social, é exigível que esta Igreja local produza pensamento denso sobre a relação entre a condição crente e a crise social. Sob pena de confirmar, confrangedoramente, a sua menoridade intelectual.
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