perdão (ii)
Desculpa-nos, Pai, por não querermos perceber que os direitos humanos que importam são os dos outros. Desculpa-nos pelas manobras sucessivas que vamos ensaiando para protelar a nossa conversão ao cuidado e à centralidade do outro na nossa vida. Desculpa-nos pela nossa cumplicidade tranquila com a fome, com a discriminação canonizada, com a caridade selectiva. Desculpa-nos por nos crermos com direito a descansar muito antes do sétimo dia, quando ainda tudo precisa da alma da liberdade e do sopro da justiça.
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