perdão (i)
Desculpa-nos, Pai, pela imagem grandiosa e irrepreensível que o espelho do nosso convencimento projecta de nós. Desculpa esse lugar absoluto que nos damos e a sobranceria com que vemos limites e imperfeições no outro. Desculpa-nos, Pai, pelo nosso fascínio pela tolerância zero de todas as escalas e contextos. Desculpa a naturalidade com que justificamos uma sociedade que não perdoa e por deixarmos que se ache que o perdão é uma falta de coragem.
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