no poço da morte
Muita gente muda de vida depois de um grande susto de saúde. A visão do fim próximo convoca-nos a inversões totais no nosso modo de viver. Gente que esteve à beira da morte passa a trabalhar menos, a comer melhor, a dar menos importância a futilidades. Isso é o normal. Mas que seja preciso chegar à fala com a morte para que tal aconteça dá que pensar. Que seja necessária a interpelação mais radical para encararmos o gozo da vida como um dom é a prova da nossa pequenez. E da nossa preguiça.
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