sejamos sensatos, pois claro!
Há demasiado realismo no nosso tempo. Mal o desejo da utopia se esboça, logo aparece alguém a recomendar bom senso e, mais que tudo, que o sonho seja submetido ao teste da realidade. A resignação e a capitulação são irmãs gémeas desse bom senso que esvazia na fonte qualquer mudança sonhada. Uma sociedade que amaldiçoa as utopias é uma sociedade que disfarça de rigor aquilo que, de facto, não é mais do que impotência.
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