de longe, de muito longe
É fácil ser-se contra os imigrantes. É popular. E é estúpido. Criminalizar os imigrantes ilegais ou reduzir quotas de imigração que nunca foram aplicadas são expressões de tacanhez política e de pequenez humana. Por isso é tão importante que haja gente que dê voz pública à denúncia de que "o carácter excepcional e oficioso dos mecanismos de regularização, a exigência de visto de entrada e o rotundo fracasso da política de quotas têm alimentado uma bolsa de indocumentados/as, que neste momento serão de mais de meia centena de milhar" e de que "estas práticas e políticas em nada favorecem a inclusão dos/as imigrantes na sociedade portuguesa, contribuindo, pelo contrário, para o crescimento trabalho ilegal, para a desumanização das relações de trabalho e para acentuar as desigualdades sociais."
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