o que faz falta
Os dias de Timor voltam a ser pesados. A cada hora que passa, testa-se a firmeza de quem crê para além das evidências. Agora, o mais fácil é escolher quem é o mau da fita e culpá-lo pelas dores do povo. O mais difícil é a clarividência da reconciliação profunda, muito mais exigente do que qualquer negócio político de circunstância. Tarda uma voz sonora da Igreja de Timor a convocar ao encontro e à consciência de um comum dever para com o povo sofredor. A cada hora que passa esse silêncio torna-se cada vez mais insuportavelmente ruidoso.
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