é o direito à vida, estúpido!
Nas contabilidades oficiais das guerras não entram os milhões de vítimas invisíveis. Há os mortos, os feridos e os estorpeados. Mas há sobretudo gente cuja vida fica destroçada para sempre pela perda brutal do companheiro, do irmão ou do filho. É o peso esmagador do luto. É a saúde física e psíquica abaladas em profundidade. É o trabalho que se degrada e as amizades que se desfazem. São as responsabilidades adicionais, às vezes insuportáveis, pelo sustento da família. O direito à vida tem muitos rostos. O das vítimas invisíveis é cruel. Porque ninguém o quer ver.
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