renúncia
Nas sociedades da abundância, a Quaresma é um absurdo. Fazer da renúncia um princípio de vida é algo que faz tremer os alicerces de um sistema que vive da cumulação e da permanente rotação de stocks. Há, por isso, um sentido provocatório nesta chamada ao regresso ao essencial. Cientes do escândalo de uma fé assim, os cristãos ou levam a sério este imperativo da renúncia ou não levam a sério o cristianismo.
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