nunca mais
Em Haia, em Arusha, como antes em Nuremberga, o julgamento de crimes contra a humanidade passou a ser expressão de que há um inaceitável universal. Acredito que somos mais família humana quando julgamos e punimos a negação bárbara da nossa comum humanidade. Mas precisamos de ser cada vez mais exigentes no entendimento da nossa condição humana e dos atentados contra ela. Talvez daqui a alguns anos se considere como crime de lesa-humanidade não só o genocídio mas também a prática de políticas que causam objectivamente miséria e desesperança. Para ser verdadeira, a família humana não pode fingir que não é assim.
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