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Conhecemos mal o mundo. Vêmo-lo limitado ao nosso quintal. E essa pequenez do nosso olhar e do nosso conhecimento faz-nos absolutizar o pouco que sabemos como se fosse tudo. Há pobres muito mais pobres do que os pobres que os nossos olhos vêem. Há concepções do mundo muito mais diversas do que o nosso conhecimento conhece. Num tempo de acesso tão selectivo à realidade que nos cerca, querer conhecer e saber muito mais do que se nos mostra é um acto de grande atrevimento. Bem-aventurados os que não desistem de ver com atenção e de conhecer com sentido crítico porque nos salvam das verdades oficiais.
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