Monday, August 08, 2005

salvo-conduto

Da areia vê-se uma imensidão de mar. Não vejo cancelas nem marcas de fronteiras. Sei que há-de haver alguém que me vai exigir uma licença ou um visto. Mas nesse momento hei-de olhar para o metro de mar que ficou ali atrás e hei-de-o achar igualzinho a este onde me dizem que passei para outra jurisdição. Os passaportes e as fronteiras não casam com a unidade do mar. E essa lição havia de ser importante nestes dias de praia.