pronto, já passou...
Não sou adepto da pedagogia do susto. Mas é óbvio que a inércia e a comodidade dificilmente se deixam superar por mero voluntarismo. Neste último dia de Agosto, ter consciência do drama gravíssimo da seca é um imperativo que não pode caber no curto prazo nem se pode limitar a um problema técnico. É político e moral. Se o Outono vier chuvoso havemos de nos querer convencer que tudo voltou à normalidade e que o susto passou. Precisar de angústia para mudar de estilo de vida é um dos sinais maiores de imaturidade. Exigente e sério é poupar o que é abundante para o pôr em comum quando escasseia.
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