Friday, March 25, 2005

escolha pública

Não estava escrito nas estrelas nem foi uma fatalidade pré-determinada. Jesus não foi uma marioneta comandada pelo destino. Foi a sua vida, feita de opções sempre claras – tão claras que incomodavam as regras sociais e religiosas à sua volta – que o conduziu até àquela escolha suprema: recuar para a normalidade bem vista ou dar-se todo e superar o último dos limites, o da morte. Naquela cruz ficou expressa a nossa tremenda incapacidade de perceber a radicalidade da sua escolha.