@s brav@s
Há um ano, em Madrid, o choro e a estupefacção cortaram, como navalha afiada, a rotina do mundo. Hoje haverá memórias magoadas, haverá palavras de promessa e também muitos disfarces para a falta de vontade de entender o essencial. Haverá luto e haverá hinos. Sem lugar na ribalta, haverá gente disposta a perdoar sem esquecer. Ignorá-la-ão. Ou lançarão sobre ela o anátema da cobardia. É por essa gente que eu hoje quero rezar. É a ela que eu devo mais um pequeno alento para confiar na História.
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