o dom do dom
Talvez mais no Verão do que no resto do ano saibamos dar valor aos parques e reservas naturais. O Gerês, Montesinho, o Tejo Internacional ou a Arrábida são sítios de frescura, de diversidade e de contemplação. A sociedade portuguesa tem tratado mal esses tesouros. Não só pela falta de políticas públicas que os preservem para as gerações presentes e vindouras mas, mais que tudo, pela incompreensão generalizada face à preservação como política. Porque ela é a antítese da especulação e da rentabilização. A gratuidade não faz, definitivamente, parte do lado dominante das coisas. O dom, como dom, tornou-se num desafio incómodo.
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