o dom das páginas
São Tomé afirmava que era preciso ver para crer. É urgente hoje clamar bem alto que é preciso ler para ver. Fazemo-nos de muitas coisas. De memórias e de experiências, de fidelidades e de paixões, de coragens e de medos. E no meio disso tudo há sempre livros. O retrato do outro que queríamos ter sido foi num livro que o vimos. O desafio irrecusável de compromisso transformador foi num livro que o descobrimos. O traço da alma humana que nos passava ao lado, foi um livro que no-lo revelou. Diz-se do cristianismo que é uma das religiões do livro. Levemos isso muito a sério. E saibamos olhar os livros como um dos maiores dons da criação.
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