o que não tem sentido
Podia ter jogado na duplicidade fantasiosa entre corpo e alma e ter prometido oferecer a sua alma pelos males dos outros. Mas não: foi mesmo o corpo que ele ofereceu. Não precisou de acreditar na recompensa eterna pelo seu sacrifício para o concretizar. Morreu, gratuitamente, pelos outros. Dois mil anos depois, continuamos totalmente desarmados diante da grandeza e da radicalidade dessa ruptura com tudo aquilo que o bom senso recomendaria.
<< Home