dinossauros
Ele confessa-me, meio desanimado, que não consegue achar novidade no progressismo católico quando o compara com as esperanças que viveu há 40 anos. Não chega a ser desânimo, porque há muito que deixou de ter a angústia da pertença ao "redil". Eu lembro-lhe que o porta-voz da conferência episcopal repetiu ontem o discurso de que "há forças dentro do Governo que têm uma postura de ataque à Igreja Católica e penso que falta, da parte do primeiro-ministro, uma vigilância coordenadora de actos e medidas avulsas que ferem e atingem quem anda há muito a servir a população" e que "o Estado tem a obrigação de reconhecer o papel social da Igreja e de o promover do mesmo modo que promove o desporto, ao apoiar a construção de estádios". E a nossa conversa segue sobre os dinossauros do poder autárquico e do futebol.
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