alheamento
Mornamente embaladas na preparação da "festa da família", as comunidades cristãs vão passar ao lado da interpelação da cimeira Europa-África. Os desafios ao nosso modo de vida, a reflexão sobre a estrutura de pecado que é a protecção dos mercados europeus (contra os produtos e a mão-de-obra africanos), a consciencialização dos fantasmas e dos privilégios que marcam o olhar das nossas sociedades sobre África, nada disso vai ser prioritário para este advento. A comiseração e a ajuda continuarão a ser o cânone. Mudança, parceria e responsabilidade mútua, isso "é política". Fica à porta da sacristia.
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