políticas da alma
De repente, o ganhar-se a alma ou o perdê-la tornou-se tema político. Houve quem lembrasse que a quebra dos afectos faz perder a alma. E fez bem. Isso enobrece a política porque a retira do campo frio da estratégia e lhe devolve o calor das relações. O corpo e a alma não são verso e reverso opostos da nossa condição. E se a política trata dos corpos lutando pelo seu bem estar, nada será se não cuidar das almas inscrevendo cada passo que se dá numa humanidade mais densa. Diz o povo que “os olhos são o espelho da alma”. Precisamos de uma política que veja a vida com os olhos da alma.
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