os santos
Talvez estejam nos cemitérios e por isso o povo antecipe um dia a memória dos defuntos. Mas há-os, acredito que às mãos cheias, entre os vivos. Falam-nos, interpelam-nos, deixam-nos muito intranquilos e desafiam as nossas certezas estabelecidas. Se a prática de milagres é o que os distingue, estejamos então atentos aos milagres de desassossego e de entrega que eles operam em cada dia ao pé de nós. São os santos, todos os santos. Andam hoje por aí.
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