perguntas
Dizem-nos que perguntar porquê é próprio das crianças. Será. Desde que com isso não se queira insinuar que querer saber porquê é uma infantilidade imatura e rabujenta. Para que nos aceitem como adultos responsáveis e sensatos, prescindimos vezes sem conta de nos interrogarmos e de pormos em causa a realidade que está. Preferimos a quietude podre dos “consensos abrangentes” à incomodidade da tensão e da discordância. Mas é a questionar os consensos estabelecidos, é a interrogar tudo o que é tido como óbvio que crescemos. Se então nos chamarem crianças teimosas é bom sinal...
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